O risco das cores...

Puxa, quanto tempo sem atualizar meu blog! Também, além do trabalho, que ocupa muitas horas do dia, tem as postagens no face, twitter, instagram, linkedin... não é fácil dar conta de tantas redes sociais!

Mas volto aqui para refletir sobre uma situação engraçada na rotina de repórter. Chegamos na redação sem saber a pauta. Lá no mural está a tarefa do dia. Dependendo da força dos simbolismos, isso cria situações difíceis, do tipo: em 2012, eu estava de terno vermelho. Calça, blazer e até a blusa de dentro era de listras brancas e vermelhas...

Qual foi minha pauta? Ir nas torcidas organizadas Comando Vermelho e Mancha Azul ver o que os líderes estavam pensado das determinações do Ministério Público para coibir a violência nos estádios. Claro que falar com a comando foi fácil. Eu estava na "vibe" deles, né?

Agora pense a minha ansiedade ao subir as escadas da sede da Mancha Azul, na rua do Sol, e me deparar com um desenho de um fantasminha azulado e um cartaz: "Proibido entrar aqui de vermelho"! Puxa... vou apanhar! - eu pensei. Mas respirei fundo e... fui. Já entrei levantando as mãos para o alto e brincando: "desculpa, gente. Não sabia que viria para cá!"

Ainda bem que o líder da torcida reagiu com bom-humor e me concedeu a entrevista. Os amigos dele não ficaram com um olhar muito amistoso não. Mas sai ilesa da sede, jurando que o Edson Moura nunca mais me faria passar por uma dessas.


Mas, eis que ontem, 29 de janeiro, eu chego na redação e me deparo com uma pauta sobre a venda de ingressos para o jogo do CSA contra o Santa Cruz nesta quinta-feira, no rei Pelé. Galera azulina nas filas para comprar ingresso, alguns cabulando o trabalho escondido do patrão... ir no centro de treinamento, em pleno Mutange para conferir o clima entre os jogadores, com o time vivendo uma boa fase... e eu de blusa vermelha...

Puxa vida! De novo, Edson Moura??? Vou andar com uma blusa branca de reserva no carro. Sou da paz!!! Fazer o que, né? Lá fui eu cumprir a missão. Tudo certo. Todo mundo feliz com as vitórias recentes, apostando em mais um bom resultado. Se alguém percebeu que eu estava de vermelho, nem comentou.


Mas, por via das dúvidas, nesta disputa entre o cordão encarnado e o cordão azul, quero ser a Diana!!!

Olha aí eu e o cinegrafista Henrique Moura, conferindo o resultado de mais um dia de trabalho, ser arranhões, que bom!!!

Veja a reportagem aqui 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Comenda Jarede Viana

Emancipação de Alagoas: a separação de Pernambuco a construção de uma identidade alagoana

Marielle presente!